Bolsonaro fechou campanha em Campo Grande
As ruas do centro do bairro-cidade Campo Grande ficaram pequenas para abrigar milhares de crianças, jovens, adultos e idosos que vieram participar do último comício oficial da campanha de Bolsonaro à presidência da república no Estado do Rio de Janeiro.
O evento aconteceu na tarde da quinta-feira (27.10), na Praça Dom João Esberard, em frente à Paróquia Nossa Senhora do Desterro, e trechos das Ruas Amaral Costa e Augusto de Vasconcelos.
A partir das 13hs até às 17hs, quando iniciaram as falas, o público cantava:
Há, eu vim de graça ! Há, eu vim de graça!
Lula ladrão, seu lugar é na prisão ! Lula ladrão, seu lugar é na prisão!
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas…”
Iniciado o evento, o primeiro a falar foi o deputado Jorge Fellipe Neto que criticou a posição do prefeito Eduardo Paes que faz campanha pra Lula. Na sequência, Clarissa Garotinho e o governador Cláudio Castro lembraram os atos de Bolsonaro em favor do Estado do Rio de Janeiro.
Na sua fala, o presidente enumerou os pontos fortes do seu governo, mostrou as suas diferenças para seu opositor e classificou o prefeito Eduardo Paes como “Vagabundo” e corrupto, pelas mentiras que, segundo ele, o prefeito vem contando a seu respeito, e pela sua identificação com o ex-presidiário Lula.
A vinda do presidente candidato a Campo Grande criou um clima de festa da democracia onde micro, pequenos e médios empresários passeavam pelas ruas sem pressa de ir embora, e juntos com famílias e grupos de diversas identidades, cantavam hinos, tremulavam, bandeiras e mostravam suas camisas verde e amarela. O único incidente do evento ocorreu quando um jovem foi flagrado com seis celulares na bolsa. Não sabendo explicar, foi detido pelo público e entregue aos policiais. Algumas vítimas do furto que ligaram para seus aparelhos, que passaram a atender, puderam recupera-los.
A Associação Médica da Zona Oeste, a Associação Empresarial de Campo Grande, médicos, dentistas e advogados, entre outros profissionais liberais, marcaram presença na festa da democracia.
O pároco da Igreja N.S. do Desterro que deveria ser a anfitriã do evento, fechou a igreja durante a festa e nos dias que antecederam o evento na tentativa de evitar sua realização. A carta enviada ao TSE não surtiu o efeito desejado.