Emater-Rio promove excursão à Fazendinha da Embrap
No dia 20 de maio, o escritório local da Emater-Rio de Campo Grande, Zona Oeste da cidade, promoveu excursão à Fazendinha Agroecológica da Embrapa, com a participação de 14 pequenos agricultores da Microbacia Hidrográfica de Vargem Grande, localizada na Zona Oeste do Rio. A visita foi supervisionada pelo engenheiro agrônomo da instituição, Ernani Jardim.
Na ocasião, ele passou toda a explicação dos sistemas agroecológicos praticados no campus. Essa atividade foi uma continuação do Curso de Práticas Agroecológicas na Produção Agrícola, ministrado para o mesmo grupo durante o mês de abril, em uma parceria do Esloc Campo Grande, Sindicato Rural do RJ e Senar. Já está previsto, para a segunda quinzena de junho, outro curso de Controle Alternativo de Doenças de Pragas com Produção de Caldas, com mesmo público-alvo. Por ser um caso de sucesso na pesquisa, no que se refere à transição agroecológica e ao manejo de agroecossistemas, a Fazendinha cumpre frequentemente a função de sensibilizar diversos atores envolvidos com a agroecologia e a produção orgânica. Esses momentos são muito importantes para o fortalecimento desse espaço, no qual agricultores, técnicos e outros pesquisadores trocam experiências e vida, somando-as ao conhecimento ali gerado. Esse intercâmbio permite que a Fazendinha seja percebida como um campo experimental diferenciado, sendo um espaço de interação ensino-pesquisa-extensão agroecológica. A Fazendinha é a âncora de uma série de projetos de transferência de tecnologias e extensão que possibilitam o intercâmbio de conhecimento em relação à adoção e à adaptação de tecnologias, produtos, processos e serviços. Neste espaço são realizados cursos, dias de campo, palestras, visitas e reuniões técnico-científicas e educativas para os mais diversos públicos. Em média, cerca de 1.800 visitantes são recebidos anualmente. São técnicos, pesquisadores, extensionistas, agricultores e estudantes, que buscam conhecer e aprender com os exemplos bem-sucedidos. A Fazendinha também representa um espaço em que crianças em idade escolar têm seu primeiro contato com a ciência. Os resultados obtidos não estão restritos apenas a quem a conhece presencialmente, podendo ser observados nas ações de divulgação do conhecimento técnico e científico para o público em geral. Para a extensionista Solimar Faria, a parceria extensão rural e pesquisa agropecuária tem trazido grandes benefícios para o trabalho da Emater-Rio, permitindo que conhecimentos teóricos sejam comprovados na prática: “Em nossos cursos, sempre aproveitamos para mostrar na Escolinha os resultados concretos e os casos de sucesso. É trabalho da extensão rural apoiar agricultores familiares e apresentar novas tendências da agricultura. Além disso, é uma forma de atrairmos a juventude rural e provar que o setor também pode oferecer opções de emprego e renda”, salientou Solimar. |