Francesa Lafarge de Santa Cruz investe no Rio de Janeiro, de olho nas Olimpíadas.

Alexis Langlois, presidente da Lafarge, fabricante francesa de cimentos e concretos especiais, vê o Rio de Janeiro como uma das principais praças para investimentos. Entre os novos projetos estão um centro de pesquisas, uma nova usina de cimento em Santa Cruz, na zona Oeste, e a ampliação da reciclagem de resíduos da construção civil. O total dos investimentos no estado até o momento é de R$ 74 milhões. O Rio responde por mais de 1,5 milhão de toneladas da produção local de cimento da empresa, de 7 milhões anuais. Sobre a fusão com a suíça Holcim, o silêncio permanece. As conversas, diz ele, são de responsabilidade da matriz, na França.

 

"No Brasil, vamos investir no aumento da produção. No Rio, a Lafarge está em movimento contínuo. Inauguramos recentemente, em fevereiro, uma nova usina de cimento em Santa Cruz, na zona Oeste da cidade, que vai aumentar a nossa capacidade de produção no estado do Rio em 50%. Foi um investimento de mais de R$ 70 milhões. Está tudo caminhando muito bem. Também fizemos investimentos de R$ 4 milhões em um Laboratório de Desenvolvimento de Materiais de Construção, no bairro do Rio Comprido, zona Norte da cidade. Será o primeiro das Américas e o quinto no mundo", disse Alexis Langlois. Para o presidente, Rio é um dos mercados mais importantes da empresa. "A Lafarge está hoje em três das cinco regiões do Brasil. No Sudeste, o Rio de Janeiro é um dos mercados importantes para a empresa. Claramente pelas oportunidades da Copa e das Olimpíadas e também pelo desenvolvimento da cadeia de óleo e gás, assim como pelos investimentos de infraestrutura, que ampliam o potencial de negócios". 

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Postado em Indústria