Frederick Vitílio: Minha postagem em um Face de amiga que está desanimada com a advocacia…
… Eu vim, vi e venci… sai da frente que estou passando
Visão, experiência e momento profissional. A advocacia não morrerá, a situação não está ruim e basta saber buscar as fontes de retorno. Ora, tinha uma formação em Contábeis, formado em 1985. Em 2003 iniciei a faculdade de direito. Me formei em julho de 2007. Neste mesmo ano abri meu escritório. Já havia estagiado em tempo integral em dois escritórios que não me usaram como boy de luxo desde o início do estudo. Por ter estagiado em dois escritórios e fazer peças, audiências em juizados com carteira de estagiário, atendimentos e orientações, possuía carteira de clientes própria que me acompanhou no meu escritório. Convidei duas outras colegas formadas na mesma época. Todos passamos no mesmo EXO, o 33o. Elas com 22 e 23 anos e inexperientes. Prometi à elas que não iriam ter despesas devido a minha carteira. Banquei aluguel, despesas sem que ninguém pusesse um centavo. Minha carteira obtive na época graças a um mdd de segurança para fazer a prova da 2a. fase (eu mesmo redigi e uma colega advogada assinou junto), Consegui a liminar e passei na 2a. fase com nota 8. A OAB recorreu. Procurei a ouvidoria da OAB na seccional para exigir minha carteira. Um procurador afirmou que como havia obtido aprovação, teria direito a carteira e na minha frente me levou ao setor de estagio e Exo e mandou expedir minha vermelha. Ao receber, ao longo do tempo, enquanto tramitava o processo do mdd de segurança, assinei dezenas de processos e fiz o máximo possível de audiências para em caso de ser cassada a carteira, gerar um problema de nulidade de todos os atos. Fui sustentar minha carteira no plenário da Justiça Federal da Rua do Acre. Dois juízes federais e o MP votaram a meu favor. Mantive a carteira. O escritório foi crescendo, vieram clientes pessoa jurídica, 1, 2, 3, 4…fui consolidando e hoje, 9 anos e meio de advogado me considero vencedor e em crescimento este ano e com perspectivas ótimas para 2017. Fazemos empresarial, trabalhista, civel, família e assessoria em licitações. Em 2010/2011 fui professor de pós-graduação. Ora, do que reclamar? Vivo da advocacia, não tenho outra fonte de renda. Não tive ajuda financeira de terceiros, não tenho “pedigree juridico”. Ralei e ralo, almocei muito salgado com refresco, comi muito feijão c/arroz e ovo e não me arrependo. Eu sempre acreditei em mim, no meu potencial, tive e tenho garra, disposição e foco. Tinha 43 anos quando me formei e peguei a carteira. Hoje com 52 e quero ainda mais, muito mais. Então gente, não venham com derrotismo e desanimo. Lutem e acreditem…(cabe esclarecer que abandonei a contabilidade e vivi da advocacia desde 2003…)