Inea demoliu construções irregulares no Parque da Pedra Branca em Realengo
Por determinação do secretário de Ambiente e Sustentabilidade, Altineu Côrtes, o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Carlos Henrique Vaz, conduziu operação nesta quarta-feira (4/3) para coibir construções irregulares às margens de rios, córregos e nascentes no Parque Estadual da Pedra Branca, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. A ação contou com o apoio do Comando de Polícia Ambiental (CPAm), da Polícia Militar.
A partir da operação, o Inea demoliu oito edificações encontradas no entorno da unidade de conservação em Realengo. Os agentes também encontraram ligações irregulares de água e luz nos imóveis e conduziu três pessoas à delegacia para prestar esclarecimentos.
– O Inea e a Seas realizam ações de fiscalização frequentes na zona oeste e vai intensificar as atividades na região. As construções que estiverem com qualquer irregularidade serão demolidas e os responsáveis responderão na justiça por crime ambiental – afirma o presidente do Inea.
Construções em Faixas Marginais de Proteção de corpos hídricos são proibidas por conta tanto da proteção do ambiente quanto da própria segurança das edificações e das pessoas. A legislação ambiental indica as áreas que devem ser protegidas da intervenção humana, preservando-se a vida silvestre e natural nos seus espaços, assim como os recursos hídricos e a estabilidade geológica.
A operação contou com a participação de servidores da Gerência de Fiscalizações Ordinárias e de guarda-parques do Inea, além de agentes da Superintendência de Combate a Crimes Ambientais da Seas.
Sobre o Parque Estadual da Pedra Branca
Com 12.491,72 hectares, o Parque Estadual da Pedra Branca é administrado pelo Inea e abrange partes de 17 bairros da cidade do Rio de Janeiro, dentre eles: Vargem Grande, Vargem Pequena, Barra da Guaratiba, Campo Grande, Santíssimo, Senador Camará, Padre Miguel, Bangu, Realengo, Sulacap e Taquara.