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Obrigada por permitir que questões da UEZO sejam ouvidas.
Mas acho importante mencionar que tem havido um debate democrático na UEZO e hoje mais de 80% dos docentes compartilham a mesma ideia, depois de muito investigar e refletir. Infelizmente a UEZO é uma Instituição que parece ter sido criada para desaparecer, já que a lei de criação e de autonomia da UEZO criou uma situação equivalente a um estado de exceção, em termos de Instituição de Ensino Superior. Na UEZO observamos que NÃO há autonomia universitária, de fato. Sua consolidação requisita mudanças profundas reiteradamente negadas ou adiadas e definitivamente, não há possibilidade de esperarmos o desenvolvimento de alternativas à dependência econômica do óleo e gás, para que haja investimento na UEZO, conforme sugerido recentemente na Alerj.
Questões sistêmicas que envolvem toda a educação brasileira apenas tornaram mais aguda a situação da UEZO, que é de negligencia desde sua criação. Mesmo quando estávamos nas vacas gordas, os orçamentos eram insuficientes. A UEZO está se enfraquecendo, enquanto deveria estar com uma história de crescimento e consolidação, já que há uma redução do número de profissionais e permanente adiamento de construção de sua sede. Ouvi que um ganhador de prêmio nobel dizia que os principais requisitos para criar uma Instituição de Ensino são as “cabeças”. Depois vem biblioteca e laboratórios e depois os outros setores. Mas falar em cabeças implica em falar de valorização, segundo a própria LDB (lei máxima da educação brasileira). A nossa grande evasão de docentes decorrente da desvalorização e descaso não é recente, não é desta crise.