Prefeitura ainda não tem soluções para a Zona Oeste
O governo do prefeito Eduardo Paes no seu quadragésimo quinto dia ainda não apresentou soluções para os graves problemas básicos e pontuais que assolam os moradores da Zona Oeste.
O transporte público de passageiros continua agonizando. Enquanto qualquer usuário sabe dizer quais são os problemas e apontar as soluções, o subprefeito da Zona Oeste Edson Menezes disse estar fiscalizando e dando prazo para os concessionários resolverem os problemas, que não aparecem nos estudos da prefeitura, mas sabemos quais são – grande parte das linhas existentes estão fora de operação, não existem ônibus suficientes para atender todas as linhas existentes, a frota que circula em Campo Grande, Santa Cruz, Bangu e Realengo já tem sua vida útil vencida e colocam a vida dos usuários em risco-, entre outros.
A saúde pública também não atende as demandas. Nas clínicas da família e postos de saúde os exames de imagens, inclusive o raio-x odontológico, e as consultas médicas são remarcadas sistematicamente. As queixas chegam principalmente de usuários de Senador Camará, Realengo e Santa Cruz. As justificativas que as Clinicas da Família dão são a falta de médicos e de prestadores de serviços terceirizados que reclamam falta de pagamento. Remédios nas farmácias só para quem chegar primeiro.
Nos Restaurantes Populares de Bangu e Campo Grande, os usuários estão comprando 2 refeições pois a quantidade de comida no prato diminuiu consideravelmente. Depoimentos dão conta de queixas ao Procon-RJ reclamando a falta de itens informados no cardápio, tipo sobremesa, e até talheres. Usuários dividem talheres. A equipe do Secretário Municipal do Emprego e Renda, deputado estadual Jorge Fellippe Neto, já esteve nos restaurantes mas não resolveu os problemas.
A escada rolante de Bangu voltou a operar esse mês após uma paralização de mais de seis meses. A de Campo Grande continua fora de operação e deixa de atender um grande número idosos e incapacitados, que, sem opção, contam com a ajuda de terceiros, mas nem sempre conseguem chegar ao outro lado do túnel que liga os calçadões norte e sul do bairro. Esses equipamentos parados deixam de atender diariamente a aproximadamente 150 mil pessoas.
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