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Prefeitura do Rio interdita depósito irregular de ambulantes em Campo Grande
Os agentes apreenderam centenas de produtos piratas, entre calçados, equipamentos eletrônicos, além de dezenas de telefones usados sem procedência. Também foram recolhidos carrinhos, barracas e alimentos. O estabelecimento encontrava-se em condições insalubres, sem cobertura para proteger as mercadorias, estava muito sujo e havia gatos no mesmo espaço dos carrinhos de comida e bebida.
– Essa é mais uma operação da Secretaria de Ordem Pública, que conta com o setor de inteligência para identificar e mapear locais que servem como depósitos clandestinos de mercadoria. Estivemos hoje em Campo Grande, uma área que sofre influência do crime organizado, da milícia. Com o fundamento na ordem pública, interditamos esse estabelecimento totalmente insalubre, que armazenava estruturas, carroças, mercadorias sem nenhuma condição de higiene. Dessa forma, nós conseguimos ordenar a cidade do Rio de Janeiro evitando, inclusive, confronto com comerciantes ambulantes, que muitas vezes também são explorados por grupos criminosos. A Secretaria de Ordem Pública vai continuar trabalhando com inteligência, com foco na ordem pública, especialmente em áreas que têm desordem instalada, como Campo Grande – enfatiza o secretário de Ordem Pública, Brenno Carnevale.
Todo material apreendido pelos fiscais foi levado para o depósito da Prefeitura, em Benfica. Tanto a Subprefeitura da Zona Oeste quanto a Seop vêm realizando constantes operações de ordenamento urbano no calçadão. Numa das últimas operações, dos 83 ambulantes fiscalizados, apenas 17 possuíam autorização para trabalhar no local.
– Recebemos diversas denúncias e pedidos para realizar operações de ordenamento. Entendemos que as pessoas precisam trabalhar e, na maioria das fiscalizações que fazemos, não apreendemos materiais e nem multamos, apenas pedimos para que os ambulantes sem licença recolham os pertences. Também notificamos verbalmente e orientamos para que se regularizem. Mas, infelizmente, eles não seguem as recomendações e voltam a trabalhar na ilegalidade tomando as calçadas. Não tem espaço para os pedestres transitarem. Isso não pode acontecer – disse o subprefeito da Zona Oeste, Diogo Borba.
A desordem no calçadão é uma reclamação constante da população, que sempre solicita fiscalização e operações de ordenamento à Subprefeitura. A operação teve também o apoio da Guarda Municipal, da Coordenadoria de Controle Urbano (CCU), da Subsecretaria de Operações (Subop), da Concessionária Zona Oeste Mais, Rioluz e da Polícia Militar.