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Prefeitura inicia ação tímida para melhorias nos serviços do BRT na Zona Oeste – Santa Cruz, Campo Grande, Bangu e Realengo –
A Secretaria Municipal de Transportes (SMTR) iniciou na manhã desta segunda-feira (04/01), na Estação do BRT Santa Cruz, uma ação integrada, em parceria com outros órgãos municipais, para oferecer um serviço de mais qualidade aos usuários do BRT e reduzir o risco de transmissão da COVID-19. Entretanto, as ações prioritárias como o aumento da frota em circulação, não aconteceu. A operação contemplou outras 26 estações com maior movimento de passageiros. As equipes estiveram à tarde no Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca.
Os trabalhos serão realizados nesta e na próxima semana e terão a participação das secretarias de Ordem Pública, Saúde, Assistência Social, Conservação, Comlurb, CET-Rio, Rioluz e Subprefeituras, em conjunto com o BRT Rio, operador do sistema, para solucionar as irregularidades já identificadas em cada estação e no seu entorno. Além de distribuição de máscaras aos usuários e orientações sobre protocolos sanitários, há acolhimento da população em situação de rua, combate ao comércio ambulante e ao calote nas estações, recolhimento de lixo, reforço na iluminação, poda de árvores, reparos da calha do BRT, calçadas e travessias, fiscalização do transporte alternativo irregular, entre outros serviços.
Entre as 26 estações beneficiadas com a ação só 4 são da Zona Oeste:
Magarça, Mato Alto, Pingo D´Água e Santa Cruz.
Para reduzir a superlotação dos ônibus, a SMTR está desenvolvendo um estudo, junto BRT Rio, sobre a frota disponível de ônibus articulados e a demanda de passageiros. O objetivo é reorganizar a distribuição de linhas e diminuir a concentração de passageiros nas estações, principalmente em horários de pico da manhã e à tarde. Acontece que o Projeto BRT não foi concebido para atender o transporte de massa e sim aos motoristas particulares que deixariam seus carros em casa e usariam o Sistema BRT com ônibus refrigerados, com hora marcada e sem passageiros em pé. Esse era o projeto original. A busca por votos a qualquer preço descaracterizou o sistema que não tem como dar certo na forma que é apresentado. É impossível oferecer o projeto original ao custo atual. Os frescões, custam hoje em média R$ 14,00 ao usuário.