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Província de Gyeonggi Cancela um Evento da Igreja Shincheonji, provocando Controvérsia em Massa e Protestos com mais de 25.000 pessoas
O cancelamento repentino de um evento organizado por Shincheonji, Igreja de Jesus, dia 30 de outubro na província de Gyeonggi provocou polêmica e protestos.
O “Fórum de Líderes Religiosos e Cerimônia de Conclusão,” programado para acontecer no Paju Imjigak Peace Nuri, foi cancelado pelas autoridades provinciais na manhã do evento. A província de Gyeonggi citou preocupações de segurança como a razão para o cancelamento de última hora, mas os representantes da Igreja Shincheonji contestaram a decisão, chamando-a de inconstitucional e discriminatória. A igreja continuará os protestos até que um pedido oficial de desculpas seja enviado e todas as responsabilidades sejam abordadas.
O aviso do cancelamento veio no dia 29 de outubro, apenas um dia antes do evento marcado acontecer. A Província de Gyeonggi e a Organização de Turismo de Gyeonggi lamentaram o curto prazo, mas sustentaram que a decisão foi tomada devido a questões de segurança. As autoridades explicaram que o cancelamento foi necessário para prevenir riscos potenciais à segurança, embora não tenham provido mais detalhes acerca da natureza dessas preocupações.
A Igreja Shincheonji contestou a explicação, argumentando que o cancelamento foi motivado e influenciado politicamente por pressão externa de outros grupos religiosos, particularmente a Conselho Cristão Metropolitano da Coreia (MCCK), que historicamente tem criticado Shincheonji. A Igreja afirmou que foi assegurada pela administração do local até o dia anterior ao evento que não havia planos de cancelamento.
Em resposta ao cancelamento, A Igreja Shincheonji organizou uma manifestação de protesto pacífico em 15 de novembro em frente ao Escritório Provincial de Gyeonggi. A manifestação incluiu uma carta formal de protesto e uma reunião entre representantes da igreja e autoridades da província de Gyeonggi e a Organização de Turismo de Gyeonggi.
Durante a reunião, o Diretor de Relações Públicas, Jae-Woong Song, expressou insatisfação com a falta de resposta pública dos órgãos governamentais em relação ao cancelamento. Embora os funcionários da província de Gyeonggi explicassem que a decisão foi tomada para garantir a segurança pública, Song enfatizou que o curto prazo era problemático e apelou a uma declaração oficial de responsabilidade do governador. A igreja também indicou que busca indenização pelos danos financeiros sofridos com o cancelamento do evento.
A polêmica levantou preocupações sobre a liberdade religiosa e potencial discriminação. Representantes da Igreja Shincheonji argumentaram que o cancelamento viola o direito constitucional à liberdade religiosa, garantido pelo Artigo 20 da Constituição Sul-coreana.
Durante a manifestação, os protestantes ecoaram essas preocupações, argumentando que as ações do governo infligiram seus direitos como cidadãos e violaram a constituição de separação entre política e religião. “A decisão de cancelar o evento, especialmente sob a influência de grupos religiosos externos, levantou sérias questões concernentes à proteção da liberdade religiosa na Coreia do Sul”, comentou um protestante.
A Igreja Shincheonji anunciou planos para protestos contínuos fora do Escritório Provincial de Gyeonggi e da Organização de Turismo de Gyeonggi até que suas demandas sejam atendidas.
POR: https://shincheonji.com.br/