Quero que a UEZO continue a existir
Os problemas da instituição de ensino de Campo Grande -UEZO- foram discutidos na audiência pública conjunta das comissões de Educação e de Ciência e Tecnologia, da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), promovida nesta terça-feira (16/11) para debater o projeto de lei 5.071/21, de autoria do poder Executivo, que propõe a incorporação da Uezo à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). São eles: A falta de servidores efetivos, plano de carreira e de um Campus.
O projeto começou a ser votado na Alerj no dia 03/11 e aguarda análise das emendas pelas comissões.
O deputado Luiz Paulo Correa da Rocha (Cidadania) se mostrou contrário à unificação das duas instituições e cobrou investimentos por parte do Poder Executivo: “Falta competência ao governo. Há recursos oriundos da venda da Cedae e do aumento de receitas de royalties e participações especiais, por exemplo. O Estado poderia ter adquirido uma sede própria para a Uezo e ter feito o plano de cargos e salários. Por melhor que seja o projeto de lei, são 70 deputados com muitas visões diferentes, não será como o idealizado. Quero que a Uezo continue a existir”, afirmou.
A UEZO desde a sua fundação há mais de 15 anos atrás, vem prestando um excelente serviço à região e tem sido parceira das empresas dos distritos industriais de Campo Grande, Santa Cruz e Palmares, apesar de não contar com a boa vontade dos deputados, em particular os que se elegem com os votos da região – Lucinha, Cel. Jairo, Jorge Felippe Neto, Tiago Pampolha e Marcio Gualberto-, para resolver seus problemas ainda estruturais que impedem a sua consolidação.