Reitor presta conta a alunos da UEZO
O Reitor da Uezo professor Alex da Silva Sirqueira esteve reunido com o DCE – Diretório Central Estudantil da Uezo – no último dia 21 de julho para prestar conta das ações da instituição junto à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia, ao Governo do Estado e a Alerj, em prol do restabelecimento da normalidade administrativa e operacional da Uezo.
Alex Sirqueira começou mostrando as dificuldades administrativas encontradas para debater, justificar, sugerir e executar os processos, diante da má vontade e da irresponsabilidade de parte considerável dos membros dos poderes executivo e legislativo. – numa dessas etapas o Reitor da UERJ chegou a oferecer emprestar professores à Uezo sem considerar formalidades administrativas e o término do seu mandato; em outro momento, a COPOF, decorrido um longo prazo da consulta, disse não à contratação de professores concursados, alegando que o período letivo estava prestes a acabar, e orientou refazer o processo em 2016. Finalmente, mostrou que não está sendo fácil gastar a verba (1,5 milhões) doada pela ALERJ. Até agora, por questões burocráticas, ele só pagou a empresa de segurança e aos pequenos fornecedores e está tentando licitar a limpeza. Pelo exposto, a burocracia é grande e sugeri uma administração inconsequente, de quem não tem compromisso com a ética e a moral, e aceita a possível acusação de criar dificuldades para vender facilidades.
Após a explicação os quase 50 alunos presentes aproveitaram para fazer perguntas que pediam urgência e objetividade ao Reitor.
A diretora Rosana da Paz Ferreira representou a ADUEZO – Associação dos Docentes da Uezo – e explicou que a greve dos docentes que já dura mais de quatro meses, é posterior a paralização da UEZO e defende condições gerais de funcionamento, além de medidas que permitam a consolidação da Entidade. Rosana acusou o governo de não estar negociando. ” Só tivemos uma rodada de negociação”, lamentou.
Atendendo a solicitação de uma aluna o Ministério Público Estadual aceitou denúncia contra o Estado. Até agora a Procuradoria Geral do Estado não e se pronunciou.