Rio Sem Raiva chega hoje à Campo Grande e Realengo

 

Equipes de zoonoses da Vigilância Sanitária realizam, nesta terça-feira (24/05),  das 9h ás 17h, a vacinação de cães e gatos em Campo Grande e Realengo, Zona Oeste da cidade. Os pontos de vacinação serão o pólos de castração da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais – Sepda – , que ficam na Praça dos Estudantes (Av. Manuel Caldeira de Alvarenga s/n, próximo ao teatro de Arena Elza Osborne, em Campo Grande) e na Praça Padre Miguel (Avenida Santa Cruz, em frente à igreja Nossa Senhora da Conceição, em Realengo).

A Rio Sem Raiva começou no último dia 2/05 e vai até o final de dezembro, em duas etapas. Na primeira, acontece a vacinação itinerante, quando a Vigilância Sanitária visita casas de comunidades de várias regiões para vacinar cães e gatos contra a raiva, a fim de manter a doença controlada no município. Até o final do ano, técnicos do órgão vão visitar

todas as residências de regiões previamente selecionadas, de acordo com a probabilidade de riscos.

A vacinação itinerante vai acontecer nas comunidades de Cachamorra, Vargem Pequena, Serra de Bangu, Carapiá, Serra do Barata, Vargem Grande, Caju, Ilha de Guaratiba, Grota Funda, Grumari, Guandu do Sena, Barra de Guaratiba e Augusto de Vasconcelos. Os vacinadores vão bater de porta em porta e vacinar todos os cães e gatos existentes nas residências, nos dias úteis. O objetivo de antecipar a campanha de vacina ção nesses locais e torná-la itinerante é fazer um controle mais eficiente, evitando que os moradores deixem de levar os animais, por não terem como se locomover.

Os meses de maio e junho ficarão exclusivos para atender as comunidades de Cachamorra, Vargem Pequena e Serra de Bangu; os meses de julho e agosto vão atender Carapiá, Serra do Barata e Vargem Grande; setembro e outubro ficam reservados para Caju, Ilha de Guaratiba, Grota Funda e Grumari; já os dois últimos meses do ano ficam para Guandu do Sena, Barra de Guaratiba e Augusto de Vasconcelos.

Além da ação itinerante nas comunidades, a primeira etapa da Rio sem Raiva conta com vacinação de cães e gatos nos polos de castração da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais, espalhados pela cidade, durante todo o mês de maio. No dia 3, os técnicos de vacinação estiveram nos pólos do Largo do Machado e de Bonsucesso; no dia 10, na Praça Seca, Vicente de Carvalho e Engenho de Dentro; no dia 17, em Coelho Neto; já hoje, dia 24, os técnicos estarão nos polos de castração de Campo Grande e Realengo. Os endereços desses locais podem ser consultados no site da Vigilãncia Sanitária municipal.

Os cães e gatos que serão vacinados nos pontos de castração deverão estar com coleira e guia, e os gatos em sacolas de pano ou em gaiolas apropriadas. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36h após a aplicação. As vacinas são repassadas pelo Ministério da Saúde, responsável pela aquisição.

A segunda etapa, que é a vacinação anual em pontos espalhados por toda a cidade, tem previsão para começar no segundo semestre. Mas a Vigilância Sanitária também conta com dois postos permanentes de vacinação, que ficam no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, localizado na Av.Bartolomeu Gusmão, 1120, em São Cristóvão, e no Instituto de Vigilância e Fiscalização Sanitária em Zoonoses Paulo Dacorso Filho, localizado no Largo do Bodegão, 150, em Santa Cruz.

A raiva é uma doença que compromete o sistema nervoso do homem, sendo incurável e com índice de letalidade próximo a 100%. É uma zoonose viral e todos os mamíferos estão suscetíveis ao vírus da raiva, podendo transmiti-la. Mas cães, gatos e morcegos são os principais transmissores. A vacina é a única maneira de controlar a doença.

Caso uma pessoa seja mordida por um desses animais, deve lavar o local machucado imediatamente, com água e sabão. Ao mesmo tempo, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima, onde receberá os primeiros cuidados e será encaminhada para uma das unidades especificas que funcionam como pólo de profilaxia da raiva. Se possível, isolar o animal por 10 dias, para ver o grau de manifestação da doença, e informar se tem dono e o endereço onde habita.

A raiva está controlada e sem apresentar registro de casos em humanos há mais de 25 anos no Rio, mas ainda oferece risco à população, pois a cidade conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.

 

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Postado em Meio Ambiente