Vapt! Vupt!

É de casa?

O secretário estadual do Ambiente e Sustentabilidade, deputado estadual banguense Thiago Pampolha, tem feito valer a máxima de que “Santo de casa não faz milagre”.

A Secretaria e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) tem atuado na recuperação ambiental de rios e canais em todo estado. Em 2020, retiraram 1 milhão e 198 mil metros cúbicos de sedimentos de 79 rios e canais localizados majoritariamente na Baixada Fluminense, nos municípios de Duque de Caxias, Belford Roxo, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e Queimados.

Enquanto isso, seus enciumados eleitores pedem ações no Parque Estadual da Pedra Branca, no Maciço do Mendanha e nos rios e canais de Guaratiba e Realengo, dependentes da prefeitura falida. O vereador de Vasconcelos Wellington Dias, seu colega de partido (PDT) também não atenta para o fato.

Perdas e danos

A Zona Oeste perdeu dois votos na Câmara dos Vereadores – se é que contávamos com eles -. O vereador Junior da Lucinha assumiu a Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável, Qualidade de vida e o vereador Willian Coelho a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia, dando vez a vereadores de outras regiões da cidade.

Numa análise fria, achamos que perdemos o voto do Junior da Lucinha na Câmara e o secretário. No caso do vereador Willian Coelho, achamos que pelo menos o secretário poderemos aproveitar, se bem que sua pasta era a do transporte, bandeira que sempre defendeu com afinco em prol de Sepetiba e Santa Cruz, embora nada de efetivo tenha conseguido.

Desvio de função

O que tem a ver a Secretaria Municipal de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro (SMTE), hoje gerida pelo deputado estadual licenciado Jorge Felippe Neto, com os Restaurantes Populares? Não seria assunto para a Secretaria de Assistência Social, visto que os principais beneficiários são moradores de rua e a população carente?

Legislativo ou executivo?

Por que a Alerj e a Câmara tem sempre dinheiro sobrando nos seus cofres para socorrer necessidades do estado e município?

Quem aprova o orçamento dessas casas legislativas não sabem fazer conta?

Todos os anos erram e muito… é muito dinheiro sobrando para ser um simples erro. André Ceciliano, presidente da Alerj, doou R$ 500 milhões a Fiocruz no início do ano. Recentemente  Jorge Felippe doou mais de 30 milhões para a saúde do município.

Parece uma estratégia combinada, pois o fato ocorre todos os anos. Os presidentes das casas se orgulham e fazem publicidade das doações financeiras para o executivo. Mas isso só acontece quando as partes negociam, se estiverem brigados nada feito… A quem diga que é mais uma forma de fazer politica com o dinheiro público, carimbando a doação e dizendo onde ela será aplicada.

 

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Postado em _Destaque, Colunistas